Este era o lugar onde eu sorria
Este era o lugar onde eu sorria
O meu outro mundo Com portas e janelas abertas Se não posso sorrir mais não sei O que saberei eu do caos A verdade é bordada com fio de ouro Tenho mil relógios parados na psique A primavera passa e eu me questiono Por que os pássaros cantam Enquanto choro sozinha Não há cabide para pendurar minha tristeza E a vontade de morrer que é grande Mora cá dentro feito buraco negro Escuridão do meu desassossego Conto as horas para chegar o amanhã E quando chegar o amanhã Quererei outro amanhã Ou talvez mais nada para fora de mim Eu não desisto de sonhar e de falar em flores Rosângela Trajano
Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 13/10/2019
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