A minha dor
Rosângela Trajano
É madrugada no meu quarto Os ratos inspiram-se Tenho um coração tristonho Choro o pranto da saudade Daquilo que nunca fui e sonhei ser Histórias de crueldade se manifestam Na minha alma sofrida Nem sei quem sou agora Quem dera abrir a janela e olhar a lua Sangro por dentro e por fora Lembro-me do homem do trem Que fazia poesias e plantava cenouras Deus me quer bem disse a viúva Meus pés estão cansados A porta está fechada e o gato mia do lado de fora Sou soluços perdidos no Universo
Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 14/10/2019
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