Não escrevo para agradar
Não escrevo para agradar
Escrevo porque tenho vontade Se meus versos são tristes O que importa isso Escrevo porque há em mim Uma inquietação para a escrita No dia que não escrevo Deixo de existir Por deveras já experimentei a morte Como foi triste Escrevo porque necessito Alimentar a minha alma Se meus escritos não te agradam Não os leia, pois eles não te chamaram Cá estão quietos, iguais a mim Sentados à relva, sem esperas.
Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 15/10/2019
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