As pedras ouvem ópera
As pedras ouvem ópera
Num palco azul e branco O sol imita o ser E o ser imita o nada Nuvens desconsoladas Lapidam a essência Os pés calejados Corpo em tempo Alma que invento As pedras se mexem Caminham às escuras Nos braços de outono Atrás de aventuras Encontram soldados O atrito cético Confere o empirismo No esplendor da luz As pedras estão lá Fincadas na Terra Concórdias de esperas.
Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 17/10/2019
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