Sonhos vestidos de nuvens
Visto as nuvens com meus sonhos Dor dividida em diferentes tamanhos Sou pedra que a solidão esculpiu Minh’alma covarde num pranto caiu Se os sonhos viajam com as nuvens Quando a chuva vier Cairão em pingos na terra Sonhos, talvez, enferrujados Doei às nuvens meu baú de alegrias Porque as lindas noites, hoje, são dias Naveguei no oceano do meu ser Encontrei navios naufragados e você Amanhã, à tardinha, virá um temporal Levará o pranto pendurado no varal Sou mito entre fragmentos de uma esperança Resta-me apenas a marca de uma aliança. Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 15/01/2020
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