Rosângela Trajano

Nasce uma estrela sempre que se escreve uma poesia

Textos


Caminhos

Às duas da manhã
Ouço o grito da alma
Em cacos o silêncio
Sangra pra dentro
Procuro caminhos
Não rua a fora
Uma rua cá dentro
Onde moram os guizos
E os remos do barco
Perdi-me nas cinzas
Das lenhas mortas
Outrora eu era menina
Fada, princesa e bruxa
Hoje sou sepultura de pedra
Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 21/09/2020
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