escrevi seu nome no ventre
da amada lama do mangue que brotem florzinhas gerações enamoradas de solitude arrasto os pés pela lama grávida de ti não há luta sem palavras trêmulas há um céu na lama úmida em busca de acalento sou o pássaro viajante sem bagagem ou bilhete de volta ao ontem quero mais é ver nascer da lama a poesia de Audre Lorde porque a minha amante se diz lama e tem um anel no dedo quer casar comigo Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 22/03/2021
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