há um mangue
onde busco viver na metafísica do nada num tudo que não me ver nesse mangue eu viro lama que adoça saudades lama que traz sorrisos eu sou a lama do mangue num viver onde lutas não se perdem sou a mulher da lama que sonha ser princesa o mangue é meu reino sem precisar de pernas de pau eu cresço pra além de mim em início de abandono sigo vestida de lama botões de ideias caem no mangue há razão na beleza minha lama acaricia a ataraxia de Epicuro sou qualquer coisa mais vida desse mangue Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 22/03/2021
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