desnuda-te ó mulher
para os pardais e os cantos dos griots incansáveis tua pele negra é templo onde descansa a liberdade não permitas ser a menor flor do jardineiro branco cresças como um gigante desnuda-te das cinzas em ventre de virgem pagã outras mulheres negras não podem desnudarem-se a vida bem que se diz loba tu és o refúgio do não dito pedaço de chão fertil em tu nasce o sino da aldeia caduca é esta noite minha sê mulher negra além Zora Hurston Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 11/06/2021
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