dei risos ao meio sol avermelhado para esquecer as dores da alma naufraguei dentro dos meus oceanos em mares que não conhecia um encontro com meu eu foi coincidência de tardes quentes de verão num dezembro de ingratidões os vermes nos comem a carne do corpo as pessoas malvadas nos comem as estranhezas elas que nos diferenciam da mesmice do saber demais quem me dera virar um asteroide colidir com as mentiras dos falsos profetas que inventam deuses nas suas igrejas de ouro a minha morte foi sem despedidas todos me mataram à luz do dia depois eu chorei junto com as velas que me acenderam visto covardias e mato seco pra dormir Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 04/07/2022
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