Querida menina Juli do vestido ao sol que está por vir e queridos colaboradores da revista Barbante,

É com o coração cheio de alegria, com as mãos trêmulas e a alma ainda por descobrir a razão pela qual o destino nos aproximou que venho nesta manhã de terça-feira agradecer-lhe pelo tudo mais sincero aos meus olhos e também pelo nada que tanto aprecio de Sartre e que sei que neste nada encontram-se as maravilhas escondidas de um bem-viver em substância mitocondrial dos nossos atestados de estarmos aqui para sermos figuras ímpares aos corações que sofreram ingratidões ao longo das suas caminhadas.

Você tem sido uma gigante para a revista Barbante! Nem os gigantes Adamastor, Pantagruel ou Gargântua ganhariam em força, coragem, resiliência, cooperação e sabedorias para você. Essa sua força que todos os meses sai à procura de textos, de colaboradores, de fotografias para a nossa revista só me encanta. Eu poderia te mandar flores no dia de hoje, te mandar chocolates ou vinho, mas estamos distantes e a única forma que encontrei de te agradecer por todos os momentos bons que nos presenteaste neste ano de 2022 é com esta cartinha singela que escrevo como quem desenha chuva nos céus de um verão cheio de furor.

Fique conosco sempre e para sempre, menina Juli! Precisamos muito de você, da sua alegria, da sua poesia e do seu trabalho lindo! Eu costumo dizer que você é a segunda alma da revista Barbante depois de mim que tanto a amo e cuido para que ela se mantenha viva ao longo desses quase 11 anos. Você é aquela conselheira que chegou para nos ensinar a colocarmos os pés no chão e não termos medo de aprendermos a dar passos cada vez maiores. A flor da esperança é cultivada no jardim da sua alma generosa.

Tenho muito orgulho de ser a sua amiga e de ter você como parceira em um projeto que por muitas vezes quase se acabou por não ter quem me ajudasse. Lembro-me de uma edição em que fiquei sozinha e pensei que seria aquela a última edição da revista Barbante, mas não foi e espero que Deus nos dê forças e sabedoria para continuarmos este projeto por muitos anos, séculos e milênios.

Sua dedicação, zelo e carinho, menina Juli, só tem nos feito crescermos cada vez mais. Somos hoje uma das maiores revistas nacionais respeitada por todos aqueles que gostam das artes e da literatura. Que orgulho de você na nossa equipe! Que vontade de te abraçar! Que vontade de gritar bem alto numa uníssona voz "obrigada"!

Aproveito a ocasião para agradecer também aos nossos incansáveis colaboradores de todas as partes do mundo, de todos os gêneros textuais do Recanto das Letras, dos novos e dos que estão por aqui há mais anos, dos que nos fazem homenagens e dos que em todas as edições se fazem presentes. O nosso muito obrigada àqueles que em todas as edições preenchem as nossas páginas com os seus poemas, contos, prosas, cartas, crônicas e tantos outros gêneros literários encantadores! Todos os que leem a revista Barbante dizem que ela tem uma qualidade literária grandiosa e isso é fruto de cada um de vocês colaboradores que caminham conosco sempre. E peço, também, continuemos em 2023 e sempre! A revista Barbante é uma menina cheia de peraltices e que tem uma fada que vez ou outra a faz voar mundos, outros mundos, o mundo das princesas, dos dragões e dos gigantes. Obrigada, colaboradores!

Desejo que você, menina Juli e todos os nosssos colaboradores, tenham um grande Natal ao lado dos seus familiares e que o Ano Novo venha cheio de desafios, encantos e coisas maravilhosas para você e para todos ao teu redor, especialmente a nossa revista Barbante que neste ano será avaliada mais uma vez.

Menina Juli, bom Natal! Menina Juli, bom Ano Novo! Que o seu coração se renove de energia, luz, brilho, intensidade e serenidade durante todos os dias do próximo ano! Estes são os sinceros votos da equipe da revista Barbante e em especial os meus e os de Samuel de Mattos, o nosso menino editor que logo se tornará um doutor.

Um grande abraço,

Rosângela Trajano