era uma vez um menino que gostava de estrelas pedras, pontes e demônios coisas que o faziam rir esquecer da dor de descobrir que no seu registro civil não havia o nome do pai foi contar isso aos gerânios eles não simpatizaram nadinha foi contar isso às lavadeiras elas não aceitaram a notícia o menino saiu por aí à procura do seu daimon, do seu eu já que não tinha o nome de um pai também não queria espinhos no sonhar o guarda de polícia perguntou para onde ele ia sozinho e descalço eu vou atrás de Nietzsche para ser humano demasiado humano ou quem sabe de Sartre talvez eu seja um nada que importa ser menino sabido se meu pai é desconhecido quero é tomar café com Aristóteles e descobrir onde achar a felicidade mesmo com a minha pouca idade
*********************** Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 12/01/2023
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