viagem de inseto na roupa vestida documento perdido nalgum lugar traças no guarda-roupas eu sem mais lágrimas para chorar coração bandido não me atende costuma amar demasiado sai por aí bebendo em cada bar tomando pancadas de amantes tontos vesícula inflamada não dói tanto o quanto o pranto do fingimento fingir que não sou mais a mulher incrível dos teus olhos pedaços do céu sepultura cavada a céu aberto para enterrar meu corpo que mataste feminicídio sequestrado pelo monstro teu crime maior foi roubar-me a vida meus ossos inocentes vão para terra minha alma sofrida sobe aos céus trago mil promessas para Nossa Senhora voltarei aqui mais tarde... eu nascerei de novo Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 14/01/2023
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