nesta saudade que me invade do papai e da mamãe nunca conhecidos no acalanto eu visto a natureza e canto a árvore que me adota não quer saber quem sou a menina do laço na cabeça ou a menina sapeca do pirulito desde a assembleia dos patos sou guardiã das florestas terra, chão, ervas, mato quero ser feiticeirinha das folhinhas secas ao vento eu sou o verde espírito da natureza abraçada à árvore-mamãe de mim o quase cem por cento deste amor de criança descuidada que não sabe quase nada fala de amor como quem é sábia amor? o que será? eu que nada sei foi o porco-espinho que já amei será amor o que lhe dei? tontinha... tontinha, estou e seguirei há vida além da melancolia diz a raiz da árvore com alegria o que guardo é frágil e terno neste ofício eu nunca durmo guardiãs estão sempre alertas corro ideias para brincar com os patos neste mundo está tudo muito chato Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 26/01/2023
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