Rosângela Trajano

Nasce uma estrela sempre que se escreve uma poesia

Textos


foram embora a morte

os corvos e os demônios

desci a escada e havia um morto

sem ossos e sem sangue

era meio passado sem cabeça

desfiz a cena e quebrei a lâmpada

depois da meia-noite ninguém vive

todos são infinitos em seus sonhos

no poço deixei o cadáver

a quem devo entregar a aliança de ouro

entre mim e a podridão da estupidez

tem um grito parado no semáforo

outra de mim ainda vai morrer

para te ver sorrir aos pássaros

Rosângela Trajano
Enviado por Rosângela Trajano em 05/10/2023
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